domingo, 25 de março de 2007


Fixo-me no devaneio.

Tão abstrato.

Plausíveis quimeras.

Desconheço.

Questiono.

Será?!

Maldizei toda indiferença do universo e do tempo.

A esmo vôo.

Insisto.

Toc toc...

Não resisto... Persisto.

Mas o que será isso?

Foi aquilo?

Um simples sinal dilataria a esperança.

Comprimiria o sofrimento.

Seria o crepúsculo de uma vida.

O incêndio de um coração gélido.

A vontade impotente nada soluciona.

O desejo que não vem à tona não equaciona.

Ninguém viu no pélago a nau à deriva.

Indiferenciada e só, ao vento do acaso.

Fixado na miragem.

No delírio, no desatino, no desafio.

Terra a vista!

Põe termo a busca.

O perímetro formoso da verdade,

É lentamente delineado com pinceis de amor.

Ao longe o vapor toma forma.

Caudaloso rio negro.

Alva costa.

Silhueta incitante.

Escárnio dos Deuses.



Thales Peixoto

Um comentário:

galvao disse...

nuss o.o
sorte eh um dom
dom n eh uma sorte, eh um privilegio
há pessoas e pessoas. uns sabem aproveitar, e utilizar seus recursos. outros só reclamam sem ter a visão que seus recursos estão logo abaixo do braço, levando assim a crença viciosa de que o jardim do vizinho eh mais verde. vai mais longe quem enxerga melhor.
parabens negão. li uns textos seus, aleatoriamente, e gostei mt da sua forma concisa para escrever.
q Deus permita os bons frutos para todos os seus Dons, q, de fatos vividos por minha parte, tenho a plena convicção de dizer: de dom, tu n apenas tem do literario, mas sim de varios. e assim, que Deus lhe ajude