domingo, 13 de maio de 2007

Retornando ativa-mente


Que angustia, que contradição.

Oh! Seres indecisos

Não vêem que tens tudo nas mãos?

Olhos que buscam o que há fora

Nesta busca infinita

Perde-se... 'Se perde'...

Vivem num caminho oblíquo

Proibido pelas regras estáticas

Letras mortas

Esperam uma essência viva para pulsar

Fuja da anacrônica antinomia

Extremamente démodé

Ausculte as entrelinhas

Dar apenas um sentido a vida

Monismo maquiavélico

Lobo de si próprio

Oh tendes pena de si!

Cruel instinto intrínseco

Sob a pele carrega lastros das cavernas

Equilíbrio, síntese

Faça de cada elogio

Um questionamento

De cada crítica

Uma análise

Fardo de si

Farte-se de felicidade

Viva, não queixes.

És tão frágil sozinho

Queria gozar o uno?

Ah, suporte

A vida é uma metamorfose perigosa

Um teatro em que ora se é barata

Ora se é inseticida

Malgrado condenar

As mudanças alheias

Por julgarmos erradas

Possuímos individualidades homogêneas

Giramos, giramos, sem fim....

E no fim, tudo retorna ao início.





Thales Peixoto.

Um comentário:

Anônimo disse...

La ringrazio per intiresnuyu iformatsiyu