
Que angustia, que contradição.
Oh! Seres indecisos
Não vêem que tens tudo nas mãos?
Olhos que buscam o que há fora
Nesta busca infinita
Perde-se... 'Se perde'...
Vivem num caminho oblíquo
Proibido pelas regras estáticas
Letras mortas
Esperam uma essência viva para pulsar
Fuja da anacrônica antinomia
Extremamente démodé
Ausculte as entrelinhas
Dar apenas um sentido a vida
Monismo maquiavélico
Lobo de si próprio
Oh tendes pena de si!
Cruel instinto intrínseco
Sob a pele carrega lastros das cavernas
Equilíbrio, síntese
Faça de cada elogio
Um questionamento
De cada crítica
Uma análise
Fardo de si
Farte-se de felicidade
Viva, não queixes.
És tão frágil sozinho
Queria gozar o uno?
Ah, suporte
A vida é uma metamorfose perigosa
Um teatro em que ora se é barata
Ora se é inseticida
Malgrado condenar
As mudanças alheias
Por julgarmos erradas
Possuímos individualidades homogêneas
Giramos, giramos, sem fim....
E no fim, tudo retorna ao início.
Thales Peixoto.
Um comentário:
La ringrazio per intiresnuyu iformatsiyu
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