domingo, 19 de agosto de 2007

Eterno retorno jamais visto



Estou rompendo há anos com um passado.

Eu nunca fui...

... Totalmente, eu sempre quis.


Não achei você.

Idealizei, Você não foi Hegel.

Foi um misto de Schelling platônico,

Ao som da lira de Álvares...


Mas já?

Chegaste?

Despercebido, eu, [que] só...

Somente, eu, desculpa, não vi...


Que a força do teu silêncio

Conduz-me

Retira-me toda a fé

Afetar-me-á enquanto perdurar...


Se eu tivesse a força que eu penso que você tem...

Falaria...

Não mais desesperadamente escreveria...


[...]


Eu não quero mais a liberdade.

Eu protesto contra a turba.

Eu defendo a multidão.


Sou determinado.

Quem sou eu? Quem são eles? Quem nós pensamos que somos?


A opinião. A quintessência. A aparência. A filosofia.


Irresistivelmente lhe digo sim.

Nenhuma desatenção nutriria um não...

Compreendo que deve ser assim.

Liberdade ululante.


Mergulhar em seu profundo ego[ísmo]

Solidariedade, humanos?! Onde estais que não me responde?


Não, não...

A revolução nos iludiu...

A fraternidade, liberdade e igualdade,

A você[s] é um lema da ilusão...



Thales Peixoto

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu consigo sempre enxergar um pouco de mim em tudo. Ou talvez um pouco de tudo em mim. E vejo um pouco das minhas próprias ânsias descritas nisso. Confronta o que eu sou, um egoísta, e o que eu queria ser, algo diferente disso.

Não se trata mais de um único querer, mas se trata de atingir um nível de consciência coletiva em que todos queiram. Passou o tempo dos grandes heróis, o conhecimento é restrito, todos sabem muito sobre quase nada. Sendo assim não existe mais alguém para despertar dentro de nós o lado revolucionário. Apesar da total alienação, dentro de cada pessoa existe uma avidez inegável por mudanças.
Mas o que é realmente revolucionária é a ação, a idéia acaba sempre perdida e modificada as grandes teorias acabam virando clássicos de pratileiras nas livrarias.